No centenário de Patrícia Highsmith, sua obra permanece viva e intensa
19 DE janeiro DE 2021Patricia Highsmith (1921-1995), que incorporou o sobrenome do pai adotivo ao nome artístico, ficou famosa por seus romances psicológicos, nos quais mostrava as causas e os efeitos de hostilidade, culpa, ansiedade e ressentimento. Também escreveu histórias românticas, contos e um ensaio sobre escrita criativa.
Fã de Dostoiévski, ela começou a escrever para organizar os pensamentos e neutralizar a ansiedade. Assinou 22 romances, partindo de “Pacto Sinistro”, depois adaptado para o cinema por Alfred Hitchcock. Um de seus personagens mais icônicos, Tom Ripley, apresentado como um tipo simpático e amistoso, é na verdade um assassino frio e indiferente. Também foram feitas várias versões de suas histórias para a tela grande.
[caption id="attachment_66790" align="aligncenter" width="702"] Farley Granger e Robert Walker em "Pacto Sinistro". Foto: Divulgação[/caption]
A escritora americana teve uma vida de altos e baixos, o que ao longo do tempo lhe rendeu muitos ressentimentos, preconceitos e vícios – antes de morrer, mais bebia do que comia. Nos últimos anos de vida, viu sua obra ser resgatada. Mas a essa altura não produzia como antes. Quando morreu, em 1995, morava em Locarno, na Suíça.
As bibliotecas de São Paulo e Parque Villa-Lobos têm em seus acervos as principais obras de Patrícia Highsmith para empréstimo. Consulte os catálogos de cada uma das unidades para saber da disponibilidade.
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