Clube de Leitura de setembro traz livro de Djamila Ribeiro para o centro do debate
01 DE setembro DE 2020Dentro da programação Especial Virada Sustentável, o Clube de Leitura de setembro traz o livro "Pequeno Manual Antirracista", de Djamila Ribeiro, com encontro marcado na sexta-feira, 25 de setembro, das 15h às 17h. Para participar, inscreva-se, a partir de 2 de setembro, às 10h, em www.bvl.org.br/inscricao. Os primeiros inscritos receberão instruções para baixar o título gratuitamente. A atividade, realizada em parceria com a Companhia das Letras,
Na obra escolhida, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de racismo, negritude e violência, entre outros temas. A escritora apresenta aos leitores caminhos de reflexão para aprofundar a percepção sobre discriminações racistas estruturais. São 11 capítulos para entender as origens da questão e como combatê-la.
A escritora nasceu em Santos, no litoral de São Paulo, em 1980. Mestre em filosofia política pela Unifesp e colunista online da revista CartaCapital, ela foi Secretária Adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. Coordena a coleção Feminismos Plurais, da editora Letramento, pela qual lançou o livro "O que é lugar de fala" (2017).
Quer saber mais sobre Djamila? Ela tem um site: https://websitedjamila.wixsite.com/sitedjamilafinal e canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/FeminismosPlurais/videos. Nos dois espaços, ela compartilha suas reflexões sobre a vida. A escritora também é bastante ativa no Instagram: https://www.instagram.com/djamilaribeiro1.
A autora de "Pequeno Manual Antirracista" participou do programa Segundas Intenções na Biblioteca de São Paulo, em 2019 e você confere o vídeo com a íntegra do bate-papo, abaixo:
No site da Companhia das Letras, você encontra um trecho do livro "Pequeno Manual Antirracista". Fique com um "aperitivo" da obra para sua leitura e reflexão: "Chegamos, assim, à seguinte pergunta: o que, de fato, cada um de nós tem feito e pode fazer pela luta antirracista? O autoquestionamento—fazer perguntas, entender seu lugar e duvidar do que parece “natural”—é a primeira medida para evitar reproduzir esse tipo de violência, que privilegia uns e oprime outros. Simone de Beauvoir, em referência a Stendhal, autor que segundo a fi lósofa atribuía humanidade às suas personagens femininas, dizia que um homem que enxergasse a mulher como sujeito e tivesse uma relação de alteridade para com ela poderia ser considerado feminista. Esse mesmo raciocínio pode ser usado para pensar o antirracismo, com a ressalva de que sobre a mulher negra incide a opressão de classe, de gênero e de raça, tornando o processo ainda mais complexo."
Importante lembrar que a BVL continua com atividades presenciais suspensas. Para mais informações, acesse nossas redes sociais e visite sempre o site.