Bate-papo com o escritor Kaká Werá Jecupé refletiu sobre a ancestralidade brasileira
27 DE maio DE 2021Kaká Werá é escritor de origem tapuia, ambientalista, ativista social, conferencista e especialista em saberes tradicionais da cultura tupi. Trabalha com desenvolvimento de pessoas por meio de imersões, vivências e seminários no Brasil e no exterior.
Autor de oito livros, entre eles “As fabulosas fábulas de iauaretê”, falou sobre o reconhecimento da nossa ancestralidade e como integrá-la em nossas vidas, questionando a importância dessa memória e como as artes e a literatura colaboram para a valorização das raízes da sociedade brasileira.
“A humanidade evolui individual e coletivamente e a soma das experiências dessa evolução forjam determinados valores, conhecimentos e saberes. Alguns desses aprendizados transcendem o espaço-tempo porque fazem parte de uma sabedoria maior, algo mais perene”, diz Kaká ao falar da diversidade de memórias, conteúdos e tecnologias que tornaram-se referências ao longo do tempo e marcaram a história.
Além disso, o ativista social destaca o fato de que não temos memória e conhecimento do que nos antecedeu como nação brasileira do século XVI para trás. Kaká intitula esse processo de esquecimento como “invisibilização das raízes'', o que impacta diretamente na saúde física e psíquica de grande parte da população na atualidade.
Essa atividade abriu a programação do projeto “As fabulosas fábulas de Iauaretê”, realizado pela Cia. Pé do Ouvido e contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) – Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
O processo de pesquisa segue com diversas atividades, entre elas, um vídeo recheado de histórias do livro de Kaká Werá, contadas pela Cia. Pé do Ouvido, e que será divulgado no Facebook da Biblioteca Parque Villa-Lobos, no dia 30 de maio.
Fique por dentro do desenvolvimento desse projeto, acompanhando as redes sociais da companhia.