Livros mais retirados de dezembro
14 DE janeiro DE 2019INFANTIL
1º - Ah, se a gente não precisasse dormir!, de Keith Haring.
Neste livro, crianças de diversas idades foram convidadas para comentar obras do artista Keith Haring. As obras são organizadas em temas – símbolos, histórias, emoções, trabalho em grupo, imaginação e diversão – e, para cada uma, há depoimentos descontraídos de crianças, um texto apresentando o trabalho e perguntas que convidam os leitores a contarem suas interpretações dos desenhos de Haring. Um livro – como Keith Haring – repleto de leveza e ironia, inventividade e energia, que estimula a percepção visual e lida com a arte moderna de uma maneira contemporânea. A edição brasileira vem com uma reportagem exclusiva do jornalista Mario Cesar Carvalho sobre o artista e sua relação com o Brasil. Uma abordagem inédita sobre arte, aprovada pela nova geração de grafiteiros: Osgemeos assinam a quarta capa: “Keith Haring foi sem dúvida um dos artistas da arte pop mais consagrados internacionalmente. Com seu trabalho, atravessou barreiras, superou várias dificuldades e conquistou o mundo”.
2º - Amoras, de Emicida.
Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre.
JUVENIL
1º - Harry Potter e a criança amaldiçoada: partes 1 e 2, de J. K. Rowling.
Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.
2º - Vejo você no espaço, de Jack Cheng.
Alex tem onze anos e adora o espaço sideral, foguetes, sua família e seu cachorro, Carl Sagan — uma homenagem a seu maior herói, o astrônomo autor de Cosmos e Pálido ponto azul. A missão de vida de Alex é enviar seu iPod dourado para o espaço, do mesmo jeito que Sagan (o cientista, não o cachorro) enviou os Discos de Ouro nas sondas Voyager, em 1977, com sons e imagens da Terra, a fim de mostrar aos extraterrestres como é a vida no nosso planeta. Por isso, Alex constrói um foguete. E por isso ele viaja do Colorado ao Novo México, de Las Vegas a Los Angeles, gravando tudo o que acontece pelo caminho. Ele encontra pessoas incríveis, gentis e interessantes, desencava segredos e descobre que, mesmo para um menino com uma mãe complicada e um irmão ausente, família pode significar algo bem maior do que se imagina.
ADULTO
1º - A culpa é das estrelas, de John Green.
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
2º - A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch.
A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Aleksiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.