Cordel em destaque na BVL!
01 DE novembro DE 2023Para comemorar o Dia do Cordelista, 19 de novembro, a equipe de acervo da BVL separou uma lista especial com títulos sobre o assunto. Confira as obras a seguir e aprecie as histórias do cordel com a gente!
O pequeno príncipe em cordel, de Alfredo Olegário.
O livro O Pequeno Príncipe em Cordel, Editora Cativar, publicado em novembro de 2017, pelo autor Josué Limeira e pelo Ilustrador Vladimir de Barros Souza é uma releitura adaptativa para o cordel, da obra consagrada do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944). Traz em suas 174 páginas, ilustrações regionalizadas do nordeste brasileiro e um texto poético em sextilhas de cordel. As ilustrações remetem a personagens e símbolos nordestinos como a asa branca, o homem da meia noite, o rei do maracatu, a flor do mandacaru, coroando com um Pequeno Príncipe amorenado com seu belo vestuário do cangaço nordestino. Um livro para ser lido por crianças e adultos que acreditam num mundo melhor onde o essencial é invisível aos olhos (resumo da Amazon).
No reino do vai não vem: uma viagem ao mundo do cordel, de Fábio Sombra.
O narrador-personagem começa se apresentando: "Sou poeta e menestrel, criador de personagens e romances de cordel". Contando sua história, revela o terrível drama em que se encontra: sua rabeca Veridiana desapareceu, sem ela não existe criação. Mediante uns trocados, a cigana Esmeralda desvenda o mistério do sumiço do instrumento: "Sua rabeca/ foi roubada por alguém/ e levada lá pras bandas/ do Reino do Vai Não Vem", lugar onde vivem os personagens da poesia popular. Para reaver o instrumento querido, o narrador-menestrel deve para lá se dirigir e passar por sete difíceis provas. Os desafios envolvem personagens e histórias da literatura de cordel, criando um enredo original, de ação, humor e acontecimentos fantásticos. No final, o livro traz um apêndice com um breve histórico da literatura de cordel, a apresentação dos personagens citados nos versos e dos cordelistas, seus criadores (resumo da Amazon).
Antologia do cordel brasileiro, de Marco Haurélio.
Nesta Antologia do cordel brasileiro, organizada por Marco Haurélio, notável poeta, cordelista e pesquisador da cultura popular brasileira, o leitor tem acesso a um leque variado de cordéis, desde aqueles inspirados no conto maravilhoso, ou conto de fadas, como outros em que predominam mitos da Grécia antiga e até alguns que deitam raízes nas histórias de animais...(resumo da livraria Saraiva).
História do Brasil em cordel, de Mark Curran
A literatura de cordel é um importante meio de expressão popular com valor informativo, documental e de crônica poética e histórica. O cordelista ao mesmo tempo é poeta e jornalista, conselheiro do povo e historiador popular. Os relatos cordelianos de eventos do dia e os folhetos de acontecidos são o foco deste livro que registra os cem anos nos quais o cordel foi um comentador ímpar dos fatos significativos da história de nosso país. Curran selecionou mais de trezentos folhetos representativos, acompanhados de uma reflexão sobre sua estrutura formal, seus temas, seus autores, sua história, sua condição de arte construída como eco da história oficial do país, e sobretudo como reflexo dos anseios, sonhos e esperanças de seu povo (resumo da livraria Cultura).
Lampião & Lancelote, de Fernando Vilela.
Um dos mais premiados livros infantis brasileiros agora de casa nova Um encontro inusitado entre o mais temível cavaleiro da Távola Redonda do Rei Arthur e o cangaceiro mais perigoso do Brasil. É com esta trama que o reconhecido autor-ilustrador Fernando Vilela constrói um fantástico duelo entre culturas e tradições que dialogam de forma poética, tanto através do texto quanto das imagens. A história começa quando Lancelote é enganado pela grande feiticeira Morgana e vai parar no meio do sertão nordestino. Lá ele dá de cara com Lampião e tem início o confronto. Primeiro com palavras, depois com lutas, depois com danças (e a participação de Maria Bonita, da rainha Guinevere e do mago Merlin). Mesclando e contrastando linguagens e universos, Vilela utiliza a rima do cordel nas falas e descrições dos personagens e a narrativa épica medieval para a viagem de Lancelote. Nas ilustrações, referências como xilogravuras e registros fotográficos para o cangaço e pinturas renascentistas e armaduras de época para a Távola Redonda. Tudo realçado pelo trabalho magnífico e impactante de cor - o cobre evocando figurino e adereços do cangaceiro e o prata aludindo aos do cavaleiro. Uma narrativa mágica feita de textos poéticos, choque de culturas e ilustrações deslumbrantes (resumo da Amazon).
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BibliON e Tocalivros
Quem tem a carteirinha da BVL também tem acesso aos acervos digitais da BibliON e da Tocalivros, com e-books e audiolivros. Para ajudar você a começar a navegar por essas plataformas, nossa equipe também trouxe algumas sugestões de leitura com a temática do mês disponíveis nesses espaços.
Literatura de cordel: do sertão à sala de aula, de Marco Haurélio
O menino do dinheiro em cordel, de Reinaldo Domingos
Breve história da literatura de cordel, de Marco Haurélio
As figuras de linguagem na linguagem de cordel, de Janduhi Dantas
A literatura de cordel, de Monica Isabel Farias
Cordel, fantasia e poesia, de Anderson Fávero Rodrigues
Moby Dick em cordel, de Stélio Torquato Lima
Um encanto de cordel, de Rodrigo Barros
Meus romances de cordel, de Marco Haurélio
Muito barulho por nada, José Santos