André Dahmer desmistifica a visão romantizada do fazer artístico em oficina
25 DE setembro DE 2020Dahmer, que é pintor, poeta e cartunista, incentivou os participantes a experimentar, produzindo arte da forma mais natural possível, "destravando" o processo fluido de criatividade. Como um dos gatilhos sugeridos, ele deixou para a segunda aula uma experiência tanto particular quanto coletiva em torno de um dos quadros mais icônicos de todos os tempos: a Monalisa, de Leonardo Da Vinci.
Com quadrinhos nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, além de 11 livros publicados (ganhou quatro vezes o prêmio HQMIX de quadrinhos e um Jabuti), Dahmer também compartilhou um pouco do seu processo criativo, mas deixou claro que cada um tem o seu e que ninguém deve se deixar "engessar" pelos rigores de técnicas.
"O fazer artístico é inato do ser humano", acredita. Citando exemplos dos períodos Paleolítico e Neolítico, Dahmer fez referências ao desenhos rupestres nas paredes das cavernas, lembrando que trata-se de representação anterior à escrita. O artista também tratou dos egípcios e da contribuição feita por eles para o avanço da arte, além dos romanos, traçando paralelos e fazendo saltos na História, para destacar elementos importantes do tema.
Os legados de Claude Monet, Édouard Manet, Paul Cézanne, Van Gogh, Jackson Pollock, Bansky e do movimento Bauhaus foram algumas das referências citadas por Dahmer durante os encontros. Perdeu a oficina? Fique por dentro de nossa programação online e descubra quais temas você também pode explorar em nossas atividades, clicando aqui.