5 livros para ler no carnaval
09 DE fevereiro DE 20181 - Mussum forévis: samba, mé e trapalhões, de Juliano Barreto.
Cacildis! Tudo o que você queria saber sobre o Mussum finalmente saiu da pindureta. Do mé aos Trapalhões, do morro à Mangueira. Antônio Carlos de Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, é um dos mais amados humoristas brasileiros. Pela primeira vez a trajetória do homem por trás do personagem é contada com rigor histórico, da origem humilde no morro até a consagração como artista milionário. Antes da fama na televisão, Mussum fez parcerias com astros como Elis Regina, Jair Rodrigues, Jorge Ben e Martinho da Vila. Como trapalhão, bateu recordes de bilheteria com 28 filmes e conquistou uma audiência que chegou a 80% dos televisores ligados no país. No meio de tudo isso, ainda teve tempo de fazer sucesso no México, ser campeão do carnaval com a Mangueira e tomar suco de cevadis com Garrincha, Baden Powell, Cartola e Zeca Pagodinho, entre outros grandes embaixadores.
2 - Carnaval em Branco e Negro, Olga Rodrigues de Moraes von Simson.
Resultado de um estudo denso e detalhado, este livro apresenta um panorama do carnaval na cidade de São Paulo entre 1914 e 1988, apontando questões importantes desde seu surgimento até os dias de hoje. Por meio de fotos e depoimentos, a autora recupera lembranças da folia nos bairros paulistanos, que girava em torno da unidade familiar e dos grupos de vizinhança, e aborda a questão da segregação racial, que separava a comemoração em dois tipos - o carnaval dos brancos, de tipo veneziano, considerado legítimo; e o carnaval dos negros, de formas populares.
3 - O Tesouro de Olinda, Rogério Andrade Barbosa.
O carioca Thiago passa no vestibular e ganha de seus pais uma viagem a Pernambuco. No ônibus, ele conhece um senhor holandês, que é assassinado misteriosamente e tem a pasta roubada. As suspeitas são duas punks bem esquisitas. Ao chegar a Olinda, Thiago descobre que o estrangeiro havia guardado em sua mochila um mapa de tesouro, com indicações para encontrar uma fortuna escondida desde a época das Invasões Holandesas. Ele conhece, então, a jovem alemã Briggite, que, em clima de paquera e de muita folia, vai ajudá-lo a procurar o baú que acreditavam estar recheado de ouro. Misturando realidade e ficção, o autor cria uma animada trama, encenada em meio às riquezas culturais do carnaval nordestino.
4 - Coisas Nossas, Luiz Antonio Simas.
Uma reunião de crônicas que celebra a cultura de rua do Rio de Janeiro, em especial da Zona Norte e do subúrbio. Segundo o autor, "os textos são uma espécie de roteiro sentimental de uma cidade que talvez nunca tenha existido, mas que certamente vive em mim". Simas faz de seus textos uma conversa com o leitor, mostrando as trajetórias de gente comum. Em curtas narrativas focadas nos personagens, transita por uma espiral de causos curiosos que envolvem desde Gerson, um dos maiores pipeiros, ao nada comum funcionário exemplar de Dom João. O autor alinha a paixão pela história e a atração pelo movimento das ruas, pela boemia, e faz destas crônicas um desfile apoteótico: que começa no carnaval e só termina no ano novo. Esta riquíssima seleção – de fina ironia, irreverência e brasilidade – é um presente à cultura popular. Nela, Simas apresenta um Rio não para chamar de seu, mas para chamar de nosso, de coisa nossa.
5 - Carmen: uma biografia, Ruy Castro.
'Carmen', de Ruy Castro, é a biografia da brasileira mais famosa do século XX. Ano a ano, o autor acompanha a vida de Carmen - do nascimento da menina Maria do Carmo, numa aldeia em Portugal (e a vinda ao Rio de Janeiro, em 1909, com dez meses de idade), à consagração brasileira e internacional de Carmen Miranda e sua morte em Beverly Hills, aos 46 anos, vítima da carreira meteórica e dos muitos soníferos e estimulantes que massacraram seu organismo em pouco tempo. Mas 'Carmen' não é apenas uma biografia. Enquanto entrelaça a intimidade e a vida pública da maior estrela do Brasil, Ruy Castro nos leva a um passeio pelo Rio dos anos 20 e 30, e por Nova York e Hollywood dos anos 40 e 50, cenários em que é especialista. Além disso, o autor resgata a história da música popular brasileira, da praia, do Carnaval, da juventude do passado, da Rádio Mayrink Veiga, do Cassino da Urca, da Broadway, dos gângsteres que dominavam os nightclubs americanos e dos bastidores dos estúdios de cinema, numa época em que para estrelas como Carmen, as noites não tinham fim.
Curtiu algum destes livros? Chegue na biblioteca e peça o livro para um atendente que a leitura para o feriado fica garantida! Lembrando que para levar o livro para casa é preciso ter a carteirinha da BVL. Se você ainda não tem a sua, não esqueça de levar um documento com foto.